quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Intervalo Animado – Amanhã, 6ªf: As Aventuras de Azur e Asmar, de Michel Ocelot
Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Intervalo Animado
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 30 Janeiro.2009 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
As Aventuras de Azur e Asmar
Azur et Asmar
Realizador: Michel Ocelot
Com: (INTÉRPRETES –VOZES)
Cyril Mourali, Karim M'Riba, Nigel Pilkington, Hiam Abbass, Patrick Timsit, Fatma Ben Khell, Rayan Mahjoub, Abdelsselem Ben Amar.
Duração: 95 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Animação
País de Origem: França
Ano: 2006
Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura
Apoio: A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
CONTAMOS COM A VOSSA PRESENÇA!
Próxima sessão, dia 06 Fevereiro 09: Mar Adentro, de Alejandro Amenábar
pintar.sete@gmail.com
www.acadeiradevangogh.blogspot.com
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Intervalo Animado - Próxima 6ªf, 30 Janeiro: As Aventuras de Azur e Asmar, de Michel Ocelot

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Intervalo Animado
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 30 Janeiro.2008 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
As Aventuras de Azur e Asmar
Azur et Asmar
Realizador: Michel Ocelot
Com: (INTÉRPRETES –VOZES)
Cyril Mourali, Karim M'Riba, Nigel Pilkington, Hiam Abbass, Patrick Timsit, Fatma Ben Khell, Rayan Mahjoub, Abdelsselem Ben Amar.
Duração: 95 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Animação
País de Origem: França
Ano: 2006
SINOPSE
"UM FILME MAGNÍFICO.
VISUALMENTE BELÍSSIMO E PARTICULARMENTE CANDENTE NESTES TEMPOS, DE PERTURBAÇÕES SOCIAIS DE ORIGEM ÉTNICA."
-LUÍS SALVADO, PREMIERE
"É COMO UM ESPLENDOROSO LIVRO INFANTIL QUE TIVESSE GANHO VIDA"
-LESLIE FELPERIN, VARIETY
Era uma vez duas crianças, que foram criadas pela mesma mulher: Azur, louro e de olhos azuis, filho de uma nobre, e Asmar, de pele e olhos escuros, filho da ama daquela família. Os rapazes cresceram juntos, como irmãos, até que o destino os separou brutalmente. Já crescido, Azur, ainda fascinado pelas histórias que a sua ama contava sobre a lendária Fada de Djins, atravessa o mar para a encontrar. Mas a jornada revela-se cheia de perigos e só com o seu irmão, agora rival, poderá chegar a bom porto. A aventura que os espera em busca da Fada, leva-os até terras mágicas, ricas em perigos e aventuras, feitiços e maravilhas, onde aprenderão que as diferentes culturas são apenas faces da mesma humanidade."
www.dvdpt.com
Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Ciclo O Amor, Esse Desconhecido – Amanhã, 6ªf: Adeus, Minha Concubina, de Kaige Chen
Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo O Amor, esse Desconhecido
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 23 Janeiro.2008 - 21H45
ATENÇÃO: DADA A DURAÇÃO DESTE FILME (DUAS HORAS E QUARENTA E QUATRO MINUTOS), A SESSÃO COMEÇARÁ PONTUALMENTE ÀS 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
Adeus, Minha Concubina
Ba Wang Bie Ji
Realizador: Kaige Chen
Com:Leslie Cheung, Fengyi Zhang, Li Gong, Qi Lu, Da Ying, You Ge, Chun Li, Han Lei, Di Tong.
Duração: 164 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: China, Hong Kong
Ano: 1993
Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura
Apoio: A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
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Próxima sessão, dia 30 Janeiro 08, Intervalo Animado: As Aventuras de Azur e Asmar, de Michel Ocelot
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Ciclo O Amor, Esse Desconhecido - Próxima 6ªf, 23 Janeiro: Adeus, Minha Concubina, de Kaige Chen

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo O Amor, esse Desconhecido
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 23 Janeiro.2008 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
Adeus, Minha Concubina
Ba Wang Bie Ji
Realizador: Kaige Chen
Com: Leslie Cheung, Fengyi Zhang, Li Gong, Qi Lu, Da Ying, You Ge, Chun Li, Han Lei, Di Tong.
Duração: 164 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: China, Hong Kong
Ano: 1993
SINOPSE
“Filme traça paralelo entre a milenar Ópera de Pequim e a história da China recente, com imagens belíssimas e cenas emocionantes
Poucos filmes são mais tocantes do que Adeus minha Concubina. Com um enredo emocionante e uma fotografia belíssima, o realizador Chen Kaige narra, através da saga de dois artistas da tradicional e milenar Ópera de Pequim, as transformações históricas da China moderna. Tudo é impecável, dos cenários à beleza das maquilhagens e figurinos da ópera. E Kaige ainda arremata a sua obra com uma narrativa densa, vibrante, costurando cenas de tal modo que o telespectador não consegue tirar os olhos da tela.
É um dos grandes filmes do novo cinema chinês, que produziu uma safra de realizadores reconhecidos internacionalmente e conhecidos como A Quinta Geração, como Zhang Yimou, Wu Ziniu e o próprio Kage. Desta geração saíram também grandes actores, dos quais sua maior expressão é Gong Li, que faz o papel da prostituta Juxian em Adeus minha Concubina. (…)
Tratamento de choque
Fazer parte da tradicional Ópera de Pequim não é para qualquer um. O trabalho de preparação é rígido e os castigos para os erros, implacáveis. Os artistas têm o seu papel na Ópera, atribuído quando ainda são crianças e especializam-se nele, representando-o durante toda a sua vida. As academias acolhiam crianças órfãs ou de mães que não tivessem recursos para criá-las. Muitos bebés chegavam até a ser abandonadas à sua porta para que tivessem ao menos a perspectiva de melhor sorte nos palcos.
Assim, o jovem Douzi chega, trazido pela mãe, uma prostituta de Pequim, à Academia Toda Sorte e Felicidade, do rigoroso e exigente Mestre Guan Jinfa.
Inicialmente rejeitado pelos companheiros, acaba por ser aceite por Shitou, um dos alunos mais talentosos da turma - e de quem se tornará amigo e parceiro para toda a vida.
Depois de muita resistência e severos castigos corporais, Douzi acaba por aceitar os papeis femininos para os quais é designado. Shitou, por o seu porte ser mais rude, acaba designado para os atléticos papeis militares. Ambos acabam por se especializar, ganhando fama justamente na peça Adeus minha Concubina, representando o rei e a sua cortesã.
Paixão e conflito
Pouco antes da invasão japonesa, Douzi e Shitou, agora mais conhecidos pelos seus nomes artísticos Cheng Dieyi (interpretado por Leslie Cheung) e Duan Xialou (Zhang Fengyi), são a maior atracção de Pequim. Os problemas começam quando Xialou, ignorando as responsabilidades e rigidez exigidos pela sua profissão, apaixona-se por Juxian, a prostituta mais desejada de Pequim, uma bela interpretação de Gong Li. O romance, no entanto, desperta os ciúmes de Dieyi.
Pressionado pelo amor sentido pelo seu parceiro em palco e pelos ciúmes, Dieyi entra em crise e passa a ter um comportamento bastante estranho. Assim, entre conflitos e reconciliações dos três personagens, o realizador Chen Kaige vai descortinando os segredos da Ópera e da China.”
www.europanet.com.br
Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura
Apoio: A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
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Próxima sessão, dia 30 Janeiro 08, Intervalo Animado: As Aventuras de Azur e Asmar, de Michel Ocelot
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Ciclo O Amor, Esse Desconhecido – Amanhã, 6ª Feira: Uma Outra Mulher, de Woody Allen
Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo O Amor, esse Desconhecido
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 16 Janeiro.2008 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
Uma Outra Mulher
Another Woman
Realizador: Woody Allen
Com: Gena Rowlands, Mia Farrow, Ian Holm, Blythe Danner, Gene Hackman, Frances Conroy, Fred Melamed, Kenneth Welsh
Duração: 84 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: EUA
Ano: 1988
Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura
Apoio: A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
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Próxima sessão, dia 23 Janeiro 08: Adeus Minha Concubina, de Kaige Chen
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Ciclo O Amor, Esse Desconhecido - Próxima 6ªf, 16 Janeiro: Uma Outra Mulher, de Woody Allen

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo O Amor, esse Desconhecido
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 16 Janeiro.2008 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
Uma Outra Mulher
Another Woman
Realizador: Woody Allen
Com: Gena Rowlands, Mia Farrow, Ian Holm, Blythe Danner, Gene Hackman, Frances Conroy, Fred Melamed, Kenneth Welsh
Duração: 84 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: EUA
Ano: 1988
SINOPSE
"Marion é uma mulher que aprendeu a defender-se das suas próprias emoções.
Quando decide alugar um apartamento com o objectivo de trabalhar no seu livro com maior tranquilidade, ela não imagina a reviravolta que se vai dar na sua vida. O edifício onde se situa o apartamento tem uma deficiência acústica que lhe permite ouvir tudo o que se passa no apartamento ao lado, onde funciona um consultório psiquiátrico.
Quando Marion ouve uma mulher dizer que é cada vez mais difícil suportar a sua vida, decide reflectir sobre a sua própria vida e, após uma série de acontecimentos, conclui que a atitude de renúncia às suas emoções a tem afectado a ela e a todos os que a rodeiam.
Um dos melhores filmes de Woody Allen, com espantosos desempenhos de Mia Farrow e Gena Rowlands."
www.cineteka.com
“Another Woman
O ser humano é triste
Alguns filmes nos chocam a ponto de nos tirarem as palavras, de nos tirarem quaisquer referências imediatas de reflexão. São obras que não podem ser incluídas num simples rótulo temático (“um filme sobre X”) ou formal (um filme “realista”, “documental”, “formalista” etc.), que não se oferecem facilmente ao público (e propõem mais perguntas que respostas, confundem mais que explicam).
Another Woman é um desses filmes; uma pérola menos conhecida dentro da rica filmografia de Woody Allen. Ela foi realizada no fim da década de 80, em que o diretor construiu cerca de cinco títulos sombrios e intimistas, inspirados em mestres como Bergman, Antonioni e na literatura russa.
Assim como Interiors e September, é o universo intelectual norte-americano que é estudado. Allen destrói o mito dos gênios perturbados para construir simplesmente o humano perturbado, em que o conhecimento (o ateísmo, o racionalismo, a ciência) é particularmente nocivo se aplicado diretamente às relações sociais.
Marion (Gena Rowlands) é uma escritora e professora de literatura alemã que se isola num apartamento para escrever seu novo livro. Ela é interrompida pelo barulho que vem do cômodo ao lado, no caso, a sala de um psicanalista. Ela passa a ouvir as confissões angustiadas de uma mulher grávida e infeliz, o que a perturba e a impede de trabalhar.
A psicanálise sempre teve papel fundamental nos filmes de Allen, e neste mais do que nunca. Não só o cômodo vizinho oferece em segredo a dinâmica íntima dos pacientes, mas o filme inteiro se constrói como uma longa sessão psicanalítica, em que todos os aspectos sentimentais e afetivos de Marion serão destrinchados, analisados e julgados.
As vozes e narrações (off, over, oniscientes, participativas) ocupam um espaço central na maneira de contar a história, e são de tal complexidade que mereceriam uma tese à parte. Marion começa o filme nos contando sua própria vida em voz over, analisando-se a si mesma com a frieza intelectual que é particular à personagem.
Em seguida, é a segunda voz (a da paciente, uma voz que fica por certo tempo sem corpo) que vai narrar a história da escritora, já que as histórias relatadas do outro lado da parede são universais à ponto de se aplicarem também à Marion. Another Woman é repleto de “alguém me disse”, de confissões e de interpretações das ações alheias. Esse “gosto dos outros” é um tratado sobre a arte de contar histórias, sejam elas literárias (os livros da protagonista), cinematográficas (a narração) ou episódios vividos pelos personagens.
Pode-se perguntar quem é a “outra mulher” do título: enquanto a primeira vista aponta para a paciente grávida, o jogo pode se ampliar. Marion encontrou seu marido enquanto este era casado (e era ela a “outra”), e ela mesma tinha outro relacionamento. Uma vez casados, ambos continuam traindo (e incluindo muitos “outros” à dinâmica de casal). De um modo geral, a “outra” mulher é Marion. As confissões a instigam a refletir sobre toda sua vida, de modo que ela se distancia e observa a si mesma com um olhar crítico. A “outra” é o duplo de si mesma, é a Marion inconsciente, a mulher que viveu cinquenta anos fechada em seu mundo analítico-intelectual-burguês.
Poucas vezes Woody Allen tinha sido tão amargo e ao mesmo tempo tão incrivelmente profundo, intimista. Another Woman não pretende ser um filme fácil: não há válvulas de escape, nem cenas catárticas que canalizem a emoção desse cenário claustrofóbico. O público é convidado sadicamente a se reconhecer nesses retratos em tela, e a sair do cinema com uma angústia que não se dissipa com facilidade.”
Bruno Carmelo
http://nuvempreta.blogspot.com
Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura
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Próxima sessão, dia 23 Janeiro 08: Adeus Minha Concubina, de Kaige Chen
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Ciclo O Amor, Esse Desconhecido – Amanhã, 6ªf: Uma História Japonesa de Amor, de Sue Brooks
Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo O Amor, esse Desconhecido
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 09 Janeiro.2008 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
Uma História Japonesa de Amor
Japanese Story
Realizador: Sue Brooks
Com:Toni Collette, Gotaro Tsunashima, Lynette Curran, Yumiko Tanaka, Kate Atkinson
Duração: 110 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: Austrália
Ano: 2003
Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura
Apoio: A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
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Próxima sessão, dia 16 Janeiro 08: Uma Outra Mulher, de Woody Allen
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Ciclo O Amor, Esse Desconhecido - Próxima 6ªf, 09 Janeiro: Uma História Japonesa de Amor, de Sue Brooks

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo O Amor, esse Desconhecido
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 09 Janeiro.2008 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)
ENTRADA LIVRE
Uma História Japonesa de Amor
Japanese Story
Realizador: Sue Brooks
Com: Toni Collette, Gotaro Tsunashima, Lynette Curran, Yumiko Tanaka, Kate Atkinson
Duração: 110 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: Austrália
Ano: 2003
SINOPSE
"Sandy é uma geóloga, e Hiromitsu, um homem de negócios japonês de visita às minas de que a sua companhia é co-proprietária. Inicialmente, existe uma antipatia mútua, ampliada pelas vastas diferenças culturais. Mas quando o jipe que os transporta se avaria no meio do deserto australiano, a sua luta pela sobrevivência faz nascer entre uma profunda ligação. O fim da jornada não deixará nenhum deles capaz de regressar ao que eram antes.”
www.cinema2000.pt
""Uma História Japonesa de Amor" é a quarta incursão no cinema de Sue Brooks, uma realizadora que começou a carreira em 1984. Estamos na Austrália e Sandy é uma geóloga que conjuntamente com Baird detém uma empresa de software. Como qualquer empresa, no início de funções, eles precisam de quem lhes compre o que criam. Hiromitsu pode ser esse alguém. Filho de um poderoso homem de negócios japonês, Hiromitsu parte então para a árida região do deserto do Pilbara onde irá averiguar sobre a viabilidade do negócio. Baird era o homem que estava destinado a seguir o caso mas à última da hora o caso vai parar ás mãos de Sandy e é ela que terá de fazer de babysitter de Hiromitsu. Hiromitsu é um curioso por natureza. Denota-se que é uma personagem sufocada pela família e estatuto que tem no seu país e encontra aqui alguma liberdade. Uma sequência num bar, com karaoke (que são o prato do dia no Japão), mostra bem que a personagem se começa a soltar e a viver a sua vida - e não a que lhe impõem na sua terra natal. É essa curiosidade, quase infantil, que vai ser fatal. No dia seguinte ele e Sandy vão até uma mina ver o seu funcionamento. Hiromitsu quer mais que ver meras simulações em computador. Quer ir ao terreno e, contra a vontade de Sandy, eles partem pelo longo Pilbara a fora. Surgem então os problemas. O carro fica atolado no meio da areia do deserto e Hiromitsu por vergonha (e tradição japonesa) recusa-se a pedir ajuda. “Arranjei problemas, resolvo-os eu”, é o seu manifesto. Os seus destinos estão assim nas mãos de um deserto tão contraditório em temperaturas. Mas mais que um filme sobre sobrevivência, ou mesmo de acção, esta é uma obra sobre as personagens e acreditem que o próprio Pilbara é uma delas. Por sua vez, Sandy é uma mulher desenrascada, longe do ideal feminino de Hiromitsu. Já este é visto pela jovem como um pretensioso e pouco atraente homem. Os opostos atraem-se e é isso que vai suceder a seguir. Não pensem porém que este é mais um filme de amor e um cacto (visto ser quase uma imagem estabelecida dos desertos). Este filme é um drama e não me alongando muito para não destruir a 2ª parte da história posso dizer que é com D grande. A profundidade das personagens é envolvente, apesar de por vezes se diluir como dois corpos num. Para isso muito contribuíram os actores, especialmente Toni Collette, de quem não conheço uma má performance (O Sexto Sentido, Manobras Perigosas). Aliás, pode-se mesmo dizer que a partir de certa altura o filme fica tremendamente unilateral e deveras dependente da actriz. Nada melhor, quando a qualidade de quem representa é soberba e Collette é perita nisso. Depois há o chamado humor de maneiras em que a cultura ocidental e oriental entra em colisão, sendo a barreira linguística a mais visada. Nada de apalermado (como Jackass o fez num episódio) e muito mais próximo de "Lost in Translation". Este humor não destoa em nada a película e é muitíssimo traiçoeiro, devido ao que teremos de lidar a seguir. Com um excelente elenco, uma bela cinematografia e uma boa direcção, "Uma História Japonesa de Amor" poderá não ser um filme para todos mas é envolvente e bem conseguido nos limiares - até surreais - a que se propõe.
Autor: Pedro Afonso, in http://cinept.com.sapo.pt
www.cineclubeguimaraes.org
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Cinemascópio: Ciclo O Amor, Esse Desconhecido - Hoje, 6ªf: O Véu Pintado, de John Curran
Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo O Amor, Esse Desconhecido
SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 02 JANEIRO.2008 - 21H45
A Cadeira de Van Gogh – Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, n41
4000-334 Porto
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ENTRADA LIVRE
O Véu Pintado
The Painted Viel
Realizador: John Curran
Com: Edward Norton, Naomi Watts, Liev Schreiber, Toby Jones, Anthony Wong Chau-Sang, Diana Rigg
Duração: 125 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: EUA
Ano: 2006
SINOPSE
"O Véu Pintado" é uma história de amor passada nos anos 20, que nos conta a história de um jovem casal britânico: Walter, um médico da classe média, e Kitty, uma mulher da alta sociedade. Casam pelas razões erradas e mudam-se para Xangai, onde ela se apaixona por um outro homem. Quando Walter descobre a traição, aceita, num acto de vingança, um lugar numa aldeia remota da China, devastada por uma mortífera epidemia, e leva-a consigo para a castigar. Mas essa viagem acaba por se tornar libertadora. Baseado no romance clássico de Somerset Maugham, o filme é protagonizado por Edward Norton e Naomi Watts.
PUBLICO.PT
http://cinecartaz.publico.pt/filme.asp?id=161757
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