sábado, 30 de agosto de 2008

Cinemascópio: Novo Ciclo Temático já na próxima 6ª feira - Câmara Welles: Perspectiva do Mundo





Caros Amigos,

Na próxima 6ª feira, dia 5 de Setembro, o Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos inicia um novo Ciclo, Câmara Welles: Perspectiva do Mundo, dedicado ao cinema de Orson Welles.

Será então esta a programação para o mês de Setembro:

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Câmara Welles: Perspectiva do Mundo

5 de Setembro: Citizen Kane / O Mundo a Seu Pés (Orson Wellles)

12 de Setembro: O Quarto Mandamento (Orson Wellles)

19 de Setembro: Macbeth (Orson Wellles)

26 de Setembro: A Sede do Mal (Orson Wellles)


Esperamos por vós n'
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Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

6ªfeira, 29 de Agosto - HÁ LODO NO CAIS


Título Original: "On The Waterfront"

Realizador: Elia Kazan

Actores: Marlo Brando,Karl Malden, Lee J. Cobb, Rod Steiger

Duração: 103m

Género: Drama

País de Origem: E.U.A.

Ano: 1954

Sinopse: "Marlon Brando oferece uma das interpretações mais electrizantes do cinema, como Melhor Actor, neste vencedor do Oscar de Melhor Filme de 1954.
O antigo pugilista Terry Malloy (Brando) poderia ter sido campeão mas viu-se obrigado a ganhar a vida a trabalhar para Johnny Friendly (Lee J. Cobb), o chefe do mais perigoso bando de gangsters da cidade.
Quando um trabalhador rebelde é assassinado, Terry é dominado pela culpa. Será necessário o amor de Edie Doyle (Eva Marie Saint), a irmã do homem morto, para mostrar a Terry até que ponto chegou tão baixo...
Realizado por Elia Kazan (Um Eléctrico Chamado Desejo) e escrito por Budd Schulberg, este drama inesquecível sobre a redenção de Terry é um dos filmes mais aclamados de sempre."

www.dvdpt.com

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Sul

Não sei se as imagens serão as mais apropriadas, mas a música é das mais "meridionais" que conheço.



Bom resto de Verão!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Cinemascópio ao Ar - Livre: Ciclo Reposições de Verão - Próxima 6ªf, 15 Agosto: À Bout de Souffle / O Acossado, de Jean-Luc Godard


Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Reposições de Verão


SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 15 AGOSTO.2008 - 21H45



A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural

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O Acossado
À Bout de Souffle

Realizador: Jean-Luc Godard

Com: JEAN-PAUL BELMONDO, JEAN SEBERG, DANIEL BOULANGER, JEAN-PIERRE MELVILLE, HENRY-JACQUES HUET, VAN DOUDE

Duração: 86 minutos


Idade: M/12

Género: Crime / Drama / Romance

País de Origem: França

Ano: 1959



SINOPSE

"Paris, anos sessenta. Um jovem ladrão de automóveis (Jean-Paul Belmondo) mata um polícia e foge com a sua namorada americana (Jean Seberg).

Jean-Luc Godard realiza, a partir dum guião original de François Truffaut, um dos primeiros e mais influentes filmes da Nouvelle Vague francesa."

- www.dvdpt.com



" Ao lado de "Les 400 Coups", o outro grande "filme-símbolo'' da Nouvelle Vague. E também o primeiro sinal de que, como escreveu Serge Daney, este novo cinema não só não se contentava em sacudir o "antigo" como ameaçava, literalmente, destrui-lo. À Bout de Souffle é um dos filmes que melhor ilustra as consequências práticas e teóricas dos postulados da Nouvelle Vague, fazendo "explodir" o cinema para depois o reinventar. A primeira longa-metragem de Godard resultava, por si mesma, num nos momentos mais decisivos de toda a história do cinema.

Texto: Cinemateca Portuguesa"

-cinecartaz.publico.pt







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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Cinemascópio ao Ar - Livre: Ciclo Reposições de Verão - Próxima 6ªf, 8 Agosto: 21 Gramas, de Alejandro González Iñarritu


Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo Reposições de Verão

SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 8 AGOSTO.2008 - 21H45

A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto
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ENTRADA LIVRE

21 Gramas
21 Grams
Realizador: Alejandro González Iñarritu
Com: Sean Penn, Naomi Watts, Benicio Del Toro, Charlotte Gainsbourg, Clea DuVall
Duração: 125 minutos

Idade: M/16
Género: Drama
País de Origem: EUA
Ano: 2003

SINOPSE
“Dizem que todos perdemos 21 gramas no momento da nossa morte. Será esse o peso da alma? Filme de Alejandro González Iñarritú (realizador de "Amor Cão"), esta é a história de três pessoas cujas vidas se cruzam. Paul Rivers (Sean Penn) é um matemático que ama perdidamente a mulher. Christina (Naomi Watts) é uma dona de casa de classe média, com duas filhas, que vive feliz com o marido. E Jack Jordan (Benicio Del Toro) é um ex-presidiário que encontrou na fé a força para fundar uma família. Um acidente junta os três e muda radicalmente as suas vidas.”
- www.cinecartaz.publico.pt

" Sean Penn, Naomi Watts e Benicio Del Toro dão corpo a uma sinuosa história em que as suas personagens acabam por cruzar-se na sequência de um brutal acidente de viação. O mexicano Alejandro González Iñárritu comanda as operações

A leveza do ser

Quando morremos, o nosso corpo perde exactamente 21 gramas. Os médicos não sabem explicar o fenómeno. Será o espírito? A alma? Será o peso daqueles que nos antecederam? Em vez de embarcar por uma mera questão metafísica, o realizador mexicano Alejandro González Iñárritu (nomeado para um Óscar em “Amor Cão”) opta por deixar a ideia suspensa no final de “21 Gramas”, também ele um filme narrado em sucessivos “flash backs”, à medida que acompanha a história de três personagens unidas pela ocorrência de um fatal acidente de viação e interpretadas de forma magnífica por Sean Penn, Naomi Watts e Benicio Del Toro.
Paul Rivers (Sean Penn) e a sua mulher Mary (Charlotte Gainsbourg) vivem entre a esperança e a morte eminente. Ele tem uma doença mortal e aguarda um transplante de coração, enquanto ela espera engravidar através de um sistema de inseminação artificial. Entretanto, Cristina Peck (Naomi Watts) recupera de um passado ligado a drogas e vive feliz com o marido Michael (Danny Huston) e duas filhas. Já Jack Jordan (Benicio Del Toro) é um ex-presidiário que procura redimir-se da sua vida entregando-se fervorosamente à religião.
O equilíbrio destas famílias é definitivamente abalado pelo fatal atropelamento de Michael e das duas filhas pela carrinha de Jack, que foge em seguida. Apesar da tragédia, é o coração de Jack acaba por salvar a vida de Paul, enquanto Christina tenta encontrar uma razão para seguir em frente e Jack testa os alicerces da sua fé.
É a procura da identidade daquele que lhe salvou a vida que acaba por entrelaçar definitivamente a vida destas personagens. No final, cada um deles terá percebido como o puro acaso alterou o curso das suas vidas, numa história sobre o amor, vingança e redenção.

Narrativa sinuosa

De início “21 Gramas” pode parecer um filme sinuoso e complexo, mas gradualmente acaba por se ordenar e afirmar como uma história incrível. Não só pelo argumento de Guillermo Arriaga (que também assinou “Amo Cão”), mas sobretudo pela impressionante presença e espantosa interpretação do cast de estrelas que nos dão algumas das melhores criações das respectivas carreiras.
Naomi Watts, Sean Penn e Benicio Del Toro experimentam sentimentos tão poderosos como a extrema vontade de vingança após uma perda irrecuperável, a agonia diante a morte ou ainda a revolta interior provocada por um poderoso sentimento de culpa, mostrando que foram uma escolha perfeita para o cast, mas também que são dos melhores actores da actualidade.
Apenas um senão relativamente à opção da estrutura do filme espartilhado em momentos distintos – tal como sucede em “Memento”, “Cães Danados” ou mesmo “Amor Cão, do próprio Iñarritu. É que ao contrário destes exemplos, em que essa opção não-linear era justificada com o desenrolar da história, talvez a opção de evolução cronológica dos acontecimentos desse mais força a “21 Gramas”.

-Paulo Portugal, www.7arte.net



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Próxima sessão, dia 15 Agosto 08: O Acossado, de Jean-Luc Godard



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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Hoje, 6ªf, 1 Agosto: Cinemascópio ao Ar - Livre: Ciclo Reposições de Verão: 1984, de Michael Radford


Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Reposições de Verão


SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 8 AGOSTO.2008 - 21H45

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1984
Nineteen Eighty-Four

Realizador: Michael Radford

Com: John Hurt, Richard Burton, Suzanna Hamilton, Cyril Cusack, Gregor Fisher

Duração: 113 minutos

Idade: M/12

Género: Ficção C., Thriller, Romance, Drama

País de Origem: Reino Unido

Ano: 1984


SINOPSE

"Se quiser uma visão do futuro, Winston, pense numa bota a pisar uma cara humana para sempre."
-O'Brien

Baseado na obra-prima de George Orwell.

Esta impressionante adaptação "dirige-se directamente ao coração do pesadelo" (Variety) descrito no assustador clássico de George Orwell. John Hurt é "perfeito" (The Washington Post) como o atormentado rebelde, e Richard Burton "é um modelo de poderosa opressão" (Chicago Tribune) como o sádico agente do partido do poder.
Winston Smith (Hurt) leva uma penosa e esquálida existência, na totalitária Oceania constantemente debaixo da vigilância de "O Grande Irmão". Mas a sua vida sofre uma viragem quando começa um relacionamento amoroso proibido e comete o crime de pensamento independente. Enviado para o tristemente conhecido "Ministério do Amor", é colocado sob a alçada de O'Brien (Burton), um frio e ameaçador líder determinado em controlar os seus pensamentos... e a esmagar a sua alma. "

- www.dvdpt.com

"O pesadelo totalitário segundo Orwell

Brutal alerta contra sociedades distópicas comandadas por ideologias cegas, 1984, de George Orwell, é uma das mais marcantes obras de ficção literária sobre a tirania totalitária. Retrata um mundo subjugado, sem cor nem ânimo, onde o passado é obliterado e reinventado em função da nova ordem e suas conveniências, num tempo em que o mero acto de pensar é crime punido sem piedade e os traidores são sistematicamente encontrados para satisfazer a purga do sistema.

O Big Brother, a polícia do pensamento, a nova fala (criada para ser língua oficial de Oceania mas, ao mesmo tempo, assegurar a erradicação de qualquer resquício de individualidade), são armas ao serviço do controle absoluto. 1984 abre-nos os olhos ao mundo. Inspirado pela monstruosidade do estalinismo, o livro é assumidamente uma ficção, uma reflexão sobre o aparentemente surreal, mas na verdade o "real" pode não estar assim tão longe de nós. E é por isso que o terror que nos é sugerido acaba por transtornar ainda mais.

1984 teve uma primeira adaptação ao cinema em 1956 por Michael Anderson e uma segunda versão, para televisão, em 1965, por Christopher Morahan. Ambas medíocres, a primeira inclusivamente com inqualificável happy end! A viúva de Orwell ficou tão chocada por ambas as adaptações que, quando em 1974 David Bowie lhe pediu autorização para construir um musical em torno do livro, ela lho recusou (o tema 1984 e os ambientes de Diamond Dogs são mero eco do projecto que Bowie desejou mas nunca concretizou).

A morte de Sonia Orwell permitiu então a Michael Radford pensar numa nova adaptação deste clássico ao cinema. O filme foi "estrategicamente" encaminhado para estrear mesmo na data certa 1984.

Extremamente fiel ao livro, sem que tal impeça a afirmação de uma certa identidade cinematográfica, o 1984 de Radford é, a todos os níveis, um feito notável. A cenografia introduz o clima sombrio do espaço, visivelmente degradado, aparentemente pós-apocalíptico, permanentemente dominado por mensagens de guerra, traições descobertas e ideologia do "partido" sistematicamente vomitadas pelos grandes televisores que povoam todos os lugares. Centramo-nos em Winston (um excelente John Hurt), herói acidental, cidadão comum de 39 anos, de saúde frágil mas no qual reconhecemos indícios de personalidade quando, às escondidas, escreve um diário na sua lúgubre alcova. Ponto na multidão, destingue-se quando se envolve num sombrio romance escondido com Julia (Suzanna Hamilton) e tenta descodificar a enigmática figura de O'Brien (Richard Burton, espantoso no seu derradeiro papel para cinema), um membro do "partido". Aos olhos do Big Brother estas fugas à norma são crime de grande amplitude que, quando descoberto (e não há nada que o Big Brother não descubra), o colocam sob a alçada do aparelho repressor do "partido". O'Brien será o seu maquiavélico e sádico inquisidor, submetendo o frágil Winston à dor e tortura, em busca de confissão. É particularmente incómoda a sugestão de uma mutilação facial por ratos frenéticos...

Suportado por uma história assombrosa e um clima visual devastador, o 1984 de Radford (a milhas do xarope poético sobre Neruda que rodaria anos depois) vive também dos espantosos papéis de John Hurt e Richard Burton. E pede discreta "ajuda" na banda sonora aos então globalmente populares Eurythmics.
A viúva de Orwell, desta vez, teria gostado."

-Nuno Galopim, artes@dn.pt – Diário de Notícias

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Próxima sessão, dia 8 Agosto 08: 21 Gramas, de Alejandro Gonzalez Iñarritu


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