terça-feira, 13 de abril de 2010

Cinemascópio: Ciclo Nos Quatro Cantos de Mim - Próxima 6ª feira, 16 de Abril: Taxi Driver, de Martin Scorsese




Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Nos Quatro Cantos de Mim

SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 16 Abril.2010 - 22H00

Maria Vai com as Outras

Rua de Almada, nº443

Porto

ENTRADA LIVRE

Taxi Driver

Taxi Driver

Realizador: Martin Scorsese

Com: Robert De Niro, Jodie Foster, Albert Brooks, Harvey Keitel, Leonard Harris, Peter Boyle, Cybill Shepherd, Diahnne Abbott, Frank Adu, Gino Ardito, Victor Argo, Garth Avery

Duração: 109 min.

Idade: M/12

Género: Drama

País de Origem: EUA

Ano: 1976, Cor

SINOPSE

Este filme de Martin Scorcese é, sem dúvida, um dos mais aclamados da história do cinema. A acção decorre a altas horas da noite nas ruas de Nova Iorque. Um veterano da guerra do Vietname conduz um táxi e torna-se num homem solitário, cheio de frustrações e que estabelece uma relação com uma prostituta de catorze anos. A vida sórdida que testemunha, levam-no a actuar de forma violenta...

http://www.cineteka.com/index.php?op=Movie&id=010397

Taxi Driver realizado por Martin Scorsese em 1976, é na minha opinião um marco na história do cinema mundial. Travis Bickle (Robert DeNiro) após ter regressado da guerra do Vietname, arranja emprego como taxista de Nova Iorque, cidade que espelha o reflexo da podridão latente numa sociedade heterogénea, desligada e governada por violência e negócios corruptos nas noites escuras, frias e degradadas.
Este filme retrata um estudo convincente e alarmando pela natureza do Vietname que se encontra viva na memória de Travis. Através do panorama que as noites e a sua rotina lhe apresenta vai-se revoltando cada vez mais com o lado degradante de uma cidade das maiores potências mundiais.
Ao longo do filme é intencional a visão crítica de Scorsese e o modo como uma sensação de aperto é transmitida aos espectadores através do protagonista - um veterano que esteve no Vietname a defender algo que acreditava e que após rotinas diárias se ia evaporizando com os sinais claros de uma America quase dissipada pelo vício, violência e prostituição.
A paciência de um homem tem limites e quando a fragilidade humana ultrapassa qualquer tipo de compreensão e tolerância, o ser humano encontra-se prestes a explodir. Esta detonação começa-se a desenhar ao longo do filme, preparando o espectador para um final de acção verdadeiramente intenso. Acompanhado por uma mudança radical de visual, Travis atinge os seus limites esgotando a sua fúria em momentos que até hoje retratam um dos finais mais marcantes da história do cinema de acção.

Taxi Driver não é, contudo, um filme fácil de digerir. A sua brutalidade visual expressa uma realidade perturbadora e por vezes incompreensível, complementado por diversas sequências de planos que permitem uma profundidade ampla no que respeita à sua contemplação visual. Neste filme, assistimos à consagração de um dos melhores actores da actualidade (apesar de ultimamente ter andado "perdido" em filme de géneros bem diferentes...) e ao nascimento de uma grande actriz a desempenhar o papel de uma prostituta.. Jodie Foster (na altura com 14 anos)!
Cru, intenso, brutal.. Taxi Driver foi, é e continuará a ser um verdadeiro ícone na história do cinema mundial!”

http://cinesphere.blogs.sapo.pt/arquivo/982111.html

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