quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cinemascópio: Ciclo Suspeita em Suspense - Próxima 6ª feira, 23 Outubro: As Diabólicas, de Henri-Georges Clouzot



Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Suspeita em Suspense

SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 23 Outubro.2009 - 21H45

Mede Vinagre (antiga Casa Morgado)
Rua de Morgado de Mateus, nº51
4000-334 Porto

(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)


ENTRADA LIVRE


As Diabólicas
Les Diaboliques

Realizador: Henri –Georges Clouzot
Com: Simone Signoret, Véra Clouzot, Paul Meurisse, Charles Vanel, Jean Brochard, Pierre Larquey, Michel Serrault, Thérèse Dorny, Noël Roquevert, Yves-Marie Maurin, Georges Poujouly, Georges Chamarat, Jacques Varennes.
Duração: 112 minutos

Idade: M/16
Género: Thriller / Policial
País de Origem: França
Ano: P/B, 1955

SINOPSE

As Diabólicas é um filme clássico de suspense de um nível raramente alcançado pelos filmes seus contemporâneos. Tendo servido de inspiração ao filme Psycho, entre outros, esta obra tem muitos imitadores, mas poucos pares. Tanto a mulher (Vera Clouzot) de um tirano professor de escola - Delasalle (Paul Meurisse) - de um colégio interno degradado, como a sua amante (Simone Signoret) procuram uma fuga, pois ele maltrata ambas. Elas decidem então unir esforços para assassinar o seu atormentador.
As duas mulheres afogam Delasalle no banho e depois atiram o corpo para uma piscina. Quando a piscina é drenada e nenhum corpo é encontrado, elas começam a preocupar-se. Quando o fato dele é devolvido, limpo, entram em pânico.
Estará ele vivo? Mais alguém saberá? Uma espiral de tensão, urdida com mestria precipita o espectador vertiginosamente para uma conclusão sem paralelo e um final que nunca esquecerá!
Tanto assustador como fascinante, em igual medida, este filme resiste à passagem do tempo e continua a ser um clássico.

http://www.dvdpt.com/a/as_diabolicas.php


“Em 1954, quatro anos antes de Alfred Hitchcok realizar nos Estados Unidos «Vertigo» - A Mulher Que Viveu Duas Vezes - a partir do romance «D'entre les Morts» de Pierre Boileau e Thomas Narcejac, Henri-Georges Clouzot fazia, em França, com Simone Signoret e Véra Clouzot, «Les Diabóliques» - As Diabólicas -, adaptando ao cinema o romance «Celle qui n'était plus» também de Boileau-Narcejac. O tema comum aos dois livros e aos dois filmes é o da «reaparição» de alguém que aparentemente teria morrido.
Tratam-se de histórias de contornos policiais - há sempre um crime ou a vontade de matar alguém, os seus personagens são pessoas presumivelmente «normais», com profissões respeitáveis (professores ou industriais), alguém será logrado na encenação de uma morte... - com um toque de mistérios do Além... Comparar «Les Diabóliques» com «Vertigo» é um exercício interessante para estudiosos do tratamento do argumento cinematográfico em função dos efeitos pretendidos pela «mise en scène», ou seja pelo realizador.
Georges-Henri Clouzot depois de desvendada a intriga termina o seu filme pedindo aos espectadores que não contem aos amigos como é que acaba. «Não sejam diabólicos, não destruam o interesse que os vossos amigos poderão ter em vir ver este filme. Não lhes contem o que viram!» E a verdade é que, sabendo a «história», a visão de «Les Diáboliques» perde quase tudo. Contra o primado do argumento, ergueu Alfred Hitchcock em 1958, com «Vertigo» o primado do cinema e ver e rever «Vertigo» é sempre um prazer mesmo conhecendo a «história» e sabendo como é que tudo vai acabar.
«Les Diaboliques» conta a «história» de Michel Delasalle (Paul Meurisse), o odioso e sádico director de um Colégio, que maltrata quer a mulher, Christina (Véra Clouzot, mulher do realizador) quer a amante, Nicole (Simone Signoret), professora no Instituto Delassale. Christina e Nicole são amigas e combinam entre si o assassinato de Michel. Embebedam-no com uísque envenenado, afogam-no na banheira da casa e arrastam o corpo do seu malfeitor até à piscina, apostando tudo na tese da morte por afogamento depois de uma bebedeira. Só que... no dia seguinte ao crime não há qualquer corpo na piscina. E esvaziada a piscina, o senhor Delasalle continua sem aparecer. É a partir daqui que se desenvolve o processo de explicação do mistério que conduzirá à solução desta história do reino das aparências.(…)»

Leonor Pinhão, www.publico.clix.pt






Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura

Apoio: Mede Vinagre

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Um comentário:

Anônimo disse...

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