terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Cinemascópio: Ciclo Acaso, Escolhas, Vida - Próxima 6ªf, 13 Fevereiro: A Câmara de Madeira, de Ntshaveni Wa Luruli


Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo Acaso, Escolhas, Vida


SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 13 Fevereiro.2009 - 21H45

A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto

(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)

ENTRADA LIVRE

A Câmara de Madeira
The Wooden Camera
Realizador: Ntshaveni Wa Luruli
Com: Junior Singo, Dana de Agrella, Innocent Msimango, Lisa Petersen, Nicholas Jara, Lynita Crofford, Nomhlé Nkyonyeni, Thembi Mtshali, Jean-Pierre Cassel, Fats Bookholane
Duração: 88 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama
País de Origem: França, Reino Unido, África do Sul
Ano: 2003

SINOPSE

África do Sul. Uma localidade perto da Cidade do Cabo, depois do Apartheid. Duas crianças - Madiba e Sipho - brincam na linha do comboio. Um comboio passa.
Um homem morto cai-lhes aos pés. Nele, encontram um revólver e uma câmara de filmar. Sipho escolhe o revólver, Madiba escolhe a câmara.
Madiba esconde a câmara dentro de uma caixa de madeira para evitar perder o seu novo brinquedo. Através das lentes, o seu dia-a-dia ganha uma nova beleza. Enquanto Sipho vai enveredando pelo mundo do crime, Madiba mostra-se mais interessado em captar a cidade e os seus elementos.
Filme peculiar, apaixonante e provocador, A Câmara de Madeira conta com o veterano Jean-Pierre Cassel e os jovens Innocent Msimango e Júnior Singo nos principais papéis. Um ensaio sobre a amizade, o crescimento, sobre vidas marginais que começam demasiado cedo.

www.cineteka.com


"Subitamente, um filme da África do Sul. E todo ele sustentado por uma simples, mas eficaz, ideia dramática: uma criança de um bairro pobre que, em circunstâncias estranhas, se apodera de uma câmara de vídeo; com receio de despertar a cobiça dos outros, esconde-a dentro de uma caixa («a câmara de madeira») e começa a registar o seu quotidiano. Gera-se, assim, uma curiosa dinâmica: uma visão «documental» de uma existência difícil, cruzada com um discreto, mas envolvente, apelo de fábula. Evitando "mensagens" políticas e simbolismos pesados, o filme de Ntshaveni Wa Luruli testemunha algumas tensões do pós-apartheid, ao mesmo tempo que celebra uma energia criadora que não desarma, mesmo face aos mais brutais desequilíbrios sociais. Uma visão original e uma boa surpresa."

João Lopes, www.cinema2000.pt
(este texto foi publicado no Diário de Notícias de 23 de Setembro de 2004)


Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura

Apoio: A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural

CONTAMOS COM A VOSSA PRESENÇA!


Próxima sessão, dia 20 Fevereiro 09: Fúria de Viver, de Nicholas Ray




pintar.sete@gmail.com

www.acadeiradevangogh.blogspot.com

Nenhum comentário: