terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cinemascópio: Ciclo Terra do Nunca - Próxima 6ªf, 05 Dezembro: Pequenas Flores Vermelhas, de Zhang Yuan


Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos
Ciclo Terra do Nunca

SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 05 DEZEMBRO.2008 - 21H45

A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural
Rua de Morgado de Mateus, nº41
4000-334 Porto


(TOQUEM À CAMPAINHA, PF)

ENTRADA LIVRE

Pequenas Flores Vermelhas
Little Red Flowers
Kan Shang qu hen Mei


Realizador: Zhang Yuan
Com: Bowen Dong, Yuanyuan Ning, Chen Manyuan, Zhao Bui, Li Xiaofeng
Duração: 92 minutos, COR
Classificação: M/12
Género: Drama, Comédia
País de Origem: China, Itália
Ano:2006

SINOPSE

" Pequim, 1949. Com apenas quatro anos, o pequeno Qiang é matriculado pelos seus ausentes pais num colégio interno, onde todos os seus passos são controlados. Mas Qiang é uma criança rebelde e não consegue seguir as regras: ele ainda precisa de ajuda para se vestir e faz xixi na cama.

A sua desobediência impede que ele ganhe as desejadas flores vermelhas, dadas apenas aos alunos mais bem-comportados, e acaba atraindo a antipatia da professora Sra. Li. Mas, aos poucos, ele consegue que outras crianças se juntem à sua rebelião particular ao convencê-las de que a professora é, na verdade, um monstro que come crianças.

Este filme participou na competição oficial dos festivais de Berlim e Sundance de 2006.”

www.emcena.com

" Pequenas Flores Vermelhas

Com "Zero em Comportamento" de Jean Vigo, na memória, este filme chinês não atingirá tais alturas, mas possui a vantagem de saber adequar o seu aparato formal aos objectivos políticos de retratar uma sociedade fechada e castradora, usando a repressão da infância como metáfora de um mal maior.
Zhang Yuan tem uma visão de cinema, sabe filmar a claustrofobia de uma escola pré-primária concentracionária e repulsiva, sem maniqueísmos desnecessários, nem formalismos inúteis. Há, no modo como se figuram os pequenos episódios de uma humilhação quotidiana, uma autenticidade "realista" na construção da "monstruosidade" do sistema, que contrasta bem com uma poesia visual que impregna as cenas nocturnas de transgressão semi-escatológica do protagonista infantil. Uma boa "pequena" surpresa."

Por: Mário Jorge Torres (PÚBLICO)

http://cinecartaz.publico.clix.pt/criticas.asp?id=161775&Crid=4&c=4111


Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura

Apoio: A Cadeira de Van Gogh - Associação Cultural

CONTAMOS COM A VOSSA PRESENÇA!

Próxima sessão, dia 12 Dezembro 08: A Cidade das Crianças Perdidas, de Jean Jeunet & Marc Caro

pintar.sete@gmail.com

www.acadeiradevangogh.blogspot.com

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