
É uma espiral que nos acompanha os dias. O refúgio na bebida como fuga, como lugar de conforto.
Pegamos no copo e damos o gole. Libertação: o cérebro a expandir-se em leves sorrisos. E queremos mais. Mergulhamos na euforia, na clareza momentânea das ideias. Cedemos a uma preguiça sensual do corpo. O mundo fica mais próximo.
Não estamos mais sozinhos.
E sabe tão bem. Porquê parar?
Perdemo-nos no fundo da noite. Abandonamos o corpo pela escuridão.
Muitos de nós estivemos lá perto. Ao ver o filme, estremeço ao saber o quanto.
2 comentários:
O preço a pagar é muito alto... a "clareza das ideias" é só "momentânea"...
Mas parabéns pela tentativa de justificação artístico-filosófica do jotabêquinze!
Johnnie Walker my dear ;)
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